segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Nascer, crescer e viver Poesia SERGIO NAGHETTINI
Ao nascer vivo o outro
O outro de viver
Viver a vida de amor
No continente de emoções
Sou João, José ou Pedro
Não me importo quem eu sou...
Vivo a vida de emoções
Na carruagem das seduções
A vida é cheia de surpresas
De esperanças e desencontros
Não me encontro no mar de amor
Mas sei que o amor me ama.
SERGIO NAGHETTINI Feito no Curso do Pro-Ler, CEMEPE, da Prof. Dr. Kênia
domingo, 8 de novembro de 2009
20 anos da queda do Muro de Berlim
O Muro de Berlim, uma consequência da Guerra Fria e cuja queda completa 20 anos nesta segunda-feira, virou símbolo da divisão da Alemanha e, por extensão, da Europa.
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Na noite de 12 para 13 de agosto de 1961, Berlim foi dividida ao meio por ordem das autoridades da República Democrática da Alemanha (RDA, Alemanha Oriental), que mandaram instalar uma cerca com arames para partir fisicamente a cidade.
O muro, classificado como "da vergonha" pelo Ocidente e como "muralha de proteção contra o antifascismo" pelo leste, permaneceu de pé por 28 anos, dois meses e 27 dias.
Em sua construção, decidida na reunião do Pacto de Varsóvia (Moscou, junho de 1961) por iniciativa da então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), trabalharam cerca de 40.000 soldados e policiais da RDA.
Com um pouco mais de 155 quilômetros de extensão, a barreira de concreto cruzava Berlim e rodeava a parte ocidental, transformando-a em uma "ilha".
A origem da muralha está na divisão da Alemanha, decidida pelas potências vencedoras (Estados Unidos, Reino Unido, França e URSS) da Segunda Guerra Mundial e que, em 1949, acabou gerando dois países: a República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental) e a RDA.
Por conta do muro, Berlim tornou-se símbolo da Europa repartida em dois blocos após a explosão da chamada Guerra Fria, travada por EUA e seus aliados ocidentais, de um lado, e pela URSS e os países sob sua influência ao leste da Áustria, do outro.
No entanto, para muitos a iniciativa foi um fracasso. Segundo a Promotoria de Berlim, pelo menos 276 pessoas morreram e mais de 3.000 foram presas tentando cruzar a barreira para fugir do comunismo do lado leste.
A primeira vítima foi Günter Litfin, que tinha 24 anos quando perdeu a vida, em 24 de agosto de 1961. Já a última foi Chris Gueffroy, morto a tiros em 5 de fevereiro de 1989, aos 20 anos.
De 9 para 10 de novembro de 1989, a população da Berlim Ocidental e da Berlim Oriental foi surpreendida pela queda do muro, depois de meses de protestos e da reforma política ("perestroika") promovida pelo então líder soviético, Mikhail Gorbachov.
Em 18 de outubro daquele ano, o presidente da RDA, Erich Honecker, considerado um representante da "velha-guarda" do Partido Socialista Unificado (SED), foi substituído pelo reformista Egon Krenz.
O novo governante propôs a aprovação da abertura da fronteira. E, na tarde do dia 9, o porta-voz do Politburo (comitê central do Partido Comunista da extinta URSS), Günther Schabovski, anunciou a emissão imediata dos vistos de saída.
Minutos depois, um jornalista de uma agência de notícias informava que a Alemanha Oriental estava abrindo suas fronteiras.
Formalmente, o muro caiu às 22h (hora local), quando se abriu o primeiro posto fronteiriço, em Bornholmerstrasse.
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Na noite de 12 para 13 de agosto de 1961, Berlim foi dividida ao meio por ordem das autoridades da República Democrática da Alemanha (RDA, Alemanha Oriental), que mandaram instalar uma cerca com arames para partir fisicamente a cidade.
O muro, classificado como "da vergonha" pelo Ocidente e como "muralha de proteção contra o antifascismo" pelo leste, permaneceu de pé por 28 anos, dois meses e 27 dias.
Em sua construção, decidida na reunião do Pacto de Varsóvia (Moscou, junho de 1961) por iniciativa da então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), trabalharam cerca de 40.000 soldados e policiais da RDA.
Com um pouco mais de 155 quilômetros de extensão, a barreira de concreto cruzava Berlim e rodeava a parte ocidental, transformando-a em uma "ilha".
A origem da muralha está na divisão da Alemanha, decidida pelas potências vencedoras (Estados Unidos, Reino Unido, França e URSS) da Segunda Guerra Mundial e que, em 1949, acabou gerando dois países: a República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental) e a RDA.
Por conta do muro, Berlim tornou-se símbolo da Europa repartida em dois blocos após a explosão da chamada Guerra Fria, travada por EUA e seus aliados ocidentais, de um lado, e pela URSS e os países sob sua influência ao leste da Áustria, do outro.
No entanto, para muitos a iniciativa foi um fracasso. Segundo a Promotoria de Berlim, pelo menos 276 pessoas morreram e mais de 3.000 foram presas tentando cruzar a barreira para fugir do comunismo do lado leste.
A primeira vítima foi Günter Litfin, que tinha 24 anos quando perdeu a vida, em 24 de agosto de 1961. Já a última foi Chris Gueffroy, morto a tiros em 5 de fevereiro de 1989, aos 20 anos.
De 9 para 10 de novembro de 1989, a população da Berlim Ocidental e da Berlim Oriental foi surpreendida pela queda do muro, depois de meses de protestos e da reforma política ("perestroika") promovida pelo então líder soviético, Mikhail Gorbachov.
Em 18 de outubro daquele ano, o presidente da RDA, Erich Honecker, considerado um representante da "velha-guarda" do Partido Socialista Unificado (SED), foi substituído pelo reformista Egon Krenz.
O novo governante propôs a aprovação da abertura da fronteira. E, na tarde do dia 9, o porta-voz do Politburo (comitê central do Partido Comunista da extinta URSS), Günther Schabovski, anunciou a emissão imediata dos vistos de saída.
Minutos depois, um jornalista de uma agência de notícias informava que a Alemanha Oriental estava abrindo suas fronteiras.
Formalmente, o muro caiu às 22h (hora local), quando se abriu o primeiro posto fronteiriço, em Bornholmerstrasse.
Depois da queda, o debate, então, passou a ser sobre a reunificação. Os gritos de "Somos o povo", com o qual os berlinenses se manifestavam a favor da queda do muro 1989, foram trocados pelos de "Somos um povo".
Em 1º de julho de 1990, teve início a união econômica, monetária e social. Em 3 de outubro, entrou em vigor do Tratado de Unificação da Alemanha Ocidental e da RDA. As primeiras eleições aconteceram em 2 de dezembro do mesmo ano.
Com a reunificação, Berlim recuperou o título de capital, mudança aprovada pelo Parlamento em junho de 1991, e, em agosto de 1999, o Governo federal se instalou oficialmente na cidade.
No décimo aniversário da queda, o chanceler Kohl afirmou que todo o processo não teria sido possível sem o apoio de EUA e da URSS, sobretudo do então presidente americano, George Bush, e de Gorbachov.
Em 1998, Kohl, o artífice da reunificação, foi substituído no Governo pelo social-democrata Gerhard Schroeder, encarregado de transferir o Executivo para Berlim. Anos depois, em 2005, os democratas-cristãos voltaram à Chancelaria com Angela Merkel, que cresceu no lado leste.
Com todas estas mudanças, a Alemanha transforma sua imagem por meio de uma Berlim renovada, com grande atividade e que almeja se tornar uma grande capital europeia e, segundo seu prefeito, Klaus Wowereit, também busca virar o ponto de encontro entre o leste e o oeste do continente.
O que mais chama a atenção nesta nova Berlim é a arquitetura moderna, que pode ser muito bem exemplificada pela cúpula de vidro do Reichstag (Parlamento), uma obra do arquiteto britânico Norman Foster.
Em 1º de julho de 1990, teve início a união econômica, monetária e social. Em 3 de outubro, entrou em vigor do Tratado de Unificação da Alemanha Ocidental e da RDA. As primeiras eleições aconteceram em 2 de dezembro do mesmo ano.
Com a reunificação, Berlim recuperou o título de capital, mudança aprovada pelo Parlamento em junho de 1991, e, em agosto de 1999, o Governo federal se instalou oficialmente na cidade.
No décimo aniversário da queda, o chanceler Kohl afirmou que todo o processo não teria sido possível sem o apoio de EUA e da URSS, sobretudo do então presidente americano, George Bush, e de Gorbachov.
Em 1998, Kohl, o artífice da reunificação, foi substituído no Governo pelo social-democrata Gerhard Schroeder, encarregado de transferir o Executivo para Berlim. Anos depois, em 2005, os democratas-cristãos voltaram à Chancelaria com Angela Merkel, que cresceu no lado leste.
Com todas estas mudanças, a Alemanha transforma sua imagem por meio de uma Berlim renovada, com grande atividade e que almeja se tornar uma grande capital europeia e, segundo seu prefeito, Klaus Wowereit, também busca virar o ponto de encontro entre o leste e o oeste do continente.
O que mais chama a atenção nesta nova Berlim é a arquitetura moderna, que pode ser muito bem exemplificada pela cúpula de vidro do Reichstag (Parlamento), uma obra do arquiteto britânico Norman Foster.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
sábado, 1 de agosto de 2009
segunda-feira, 27 de julho de 2009
segunda-feira, 20 de julho de 2009
20 de julho de 1969 - 40 anos que Homem pisou na Lua
“O próprio movimento de torcer o pulso para fincar a bandeira, faz a bandeira tremular, não precisa de vento“.
Agora, as sombras. Também é fácil explicá-las. O relevo acidentado do solo da Lua influencia a forma das sombras e elas ficam bem diferentes também porque há várias fontes de luz na Lua, além da luz do Sol. Os flashs dos astronautas, por exemplo. O chão refletindo a luz solar também.
Por fim, as temperaturas. Há variações extremas de temperatura na Lua. Mas os astronautas pousaram numa área de penumbra, nem muito quente, nem muito fria
“Estavam numa região bem escolhida. Eles não enfrentaram 100ºC, nem -100ºC“, explica Ronaldo Mourão, do Museu de Astronomia do Rio de Janeiro.
Os conspiracionistas apresentam vários outros supostos indícios de fraude. A gente não vai ficar a noite inteira rebatendo uma por uma, mas não tenha dúvida: todas as questões levantadas são facilmente explicadas pela ciência.
Só que o Detetive Virtual, de lambuja, mostra argumentos para acabar de vez com qualquer dúvida. Uma prova material: as pedras que os astronautas trouxeram da Lua foram estudadas por cientistas do mundo inteiro.
“Em nenhum momento, nenhum especialista questionou a origem lunar destas rochas”, diz Wuensche.
“A maior prova de que o homem esteve na Lua são as amostras de rochas que eles trouxeram, porque estas rochas não existem na superfície terrestre”, argumenta Mourão.
Prova dois: naquela época, duas superpotências viviam 24 horas de olho uma na outra – os Estados Unidos e a União Soviética, que também participava da grande corrida espacial. Os soviéticos gastaram milhões de rublos espionando os americanos e nunca, jamais, em tempo algum, a União Soviética manifestou qualquer dúvida sobre a viagem dos astronautas americanos à Lua.
Os russos nunca duvidaram. Por que é que vamos duvidar?
Um dos chefes da "seita" dos conspiracionistas resolveu abordar o segundo homem a pisar na Lua. É o astronauta Edwin Aldrin, que perdeu a paciência quando o conspiracionista insinuou que a viagem à Lua teria sido uma fraude. “Virou-lhe” a mão do pé do ouvido.
Por fim, a mãe de todas as provas: pouca gente sabe que os astronautas deixaram no solo da Lua um painel que é usado até hoje. Funciona assim: laboratórios da Terra emitem sinais que viajam até a Lua, batem no painel e voltam. Assim, os cientistas podem calcular com toda precisão a distância entre a Lua e a Terra.
As informações são usadas, sem discussão, por cientistas de todo o planeta. Portanto, quando você ouvir falar sobre a ida do homem à Lua, não há porque ter dúvida.
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